Dama Libertina

Azul do céu, amarelo do sol, verde do mato,
teu corpo nú sem o lençol, o que eu quero de fato
respirar o teu ar, perto do mar sentir a essência de amar, 
curvas de desejo, navego em ti nesse doce velejo


corpos quentes nessa chama, faz lama de suor nessa cama
me excita com a tua melodia, teu gemido em plena euforia
segredos desvendados sem mistério nesse anseio
tuas pernas tremendo e a minha boca no teu seio,
te sinto molhada, dentro de ti ainda latejo


respirações ofegantes, desejos amantes
fantasia vivida, loucura, tesão nesse instante. 
Dama libertina vem no teu jeito manhosa
encosta tua cabeça no meu peito, se faz carinhosa
que eu faço do momento poesia registrada nessa prosa.


ॐ AnDяέ LuiZ